A alopécia areata é uma doença inflamatória do couro cabeludo, crônica, autoimune, que ataca os folículos capilares, podendo levar à queda do cabelo em placas ou até mesmo a perda de todo o cabelo do couro cabeludo, assim como os pêlos corporais. Variando, assim, a manifestação em cada pessoa.

Como o quadro pode se iniciar na infância, pode ser motivo de bastante angústia para os pais. Então algumas informações são importantes para que o tratamento desta condição seja encarada da melhor forma possível e proporcionando o bem-estar das crianças.

Estresse, ansiedade ou tristeza não causam a doença. Eles podem agir como desencadeadores em algum momento, mas a criança não tem a doença porque é estressada. Isto pode contribuir apenas nas mafifestações da alopécia areata. A doença não é transmissível, então não é possível que a criança tenha “pegado” de alguém ou que contamine outras pessoas. Ela é geneticamente determinada. O bullying pode ser uma consequência da doença. O apoio e a informação ajudam neste problema.

O curso da doença é imprevisível. Ela pode se estabilizar com apenas uma ou poucas placa ou pode evoluir para formas mais extensas. A pessoa pode apresentar um episódio na vida ou recorrências esparsas ou frequentes.

tratamento é voltado para o episódio atual, não conseguindo prevenir a ocorrência de crises futuras. Mas é possível conviver com a doença e aceitá-la. Não que seja fácil, mas algumas vezes necessário e ajuda na autoestima da criança.

Muitas vezes, o quadro é mais angustiante para os pais do que para as próprias crianças. É muito importante evitar transmitir tensão, apreensão, frustração perto delas. Pois pode ser a partir do estresse dos pais que a criança passa a se preocupar com o problema.

Transmitir naturalidade e confiança é de grande valia no apoio às crianças. O objetivo deste conteúdo não é ser alarmista e sim informar. Saber lidar com o problema de uma melhor maneira ajuda as crianças a se acostumarem melhor com a condição. Procure ajuda com seu dermatologista.