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A toxina botulínica é o procedimento estético não-cirúrgico mais realizado no planeta e há vários motivos para isso. E talvez por ser tão comum, várias dúvidas surgem e infelizmente desinformações circulam por aí. A seguir alguns mitos e verdades para esclarecer um pouco sobre a toxina.

1. “Não preciso fazer toxina, pois não tenho rugas”.
MITO – A necessidade de toxina é medida pela força de contração muscular, avaliada no movimento do rosto e não pela presença de rugas no rosto parado.

2. As injeções de toxina botulínica devem ser feitas de forma programada.
VERDADE – A suavização da contração muscular ao longo do tempo através da aplicação periódica da toxina, impacta diretamente na qualidade da pele a longo prazo e na maneira que o rosto envelhece.

3. “Tenho medo de começar a fazer e não poder parar mais.”
MITO – A continuidade do tratamento é indicada, porém não é obrigatória. Caso opte ou não possa fazer mais o procedimento, não há um efeito rebote, ou uma aceleração do processo de envelhecimento porque um dia se fez.

4. Toxina é um procedimento corriqueiro, todo mundo pode fazer.
MITO – Como todo procedimento, há indicações e contra-indicações. Se mal indicada, a toxina pode até mesmo piorar certos aspectos do envelhecimento.

5. Não existe uma idade mínima para se fazer toxina botulínica.
VERDADE* – Por vezes, pessoas muito jovens que têm um padrão forte de contração muscular, têm mais necessidade de tratar com a toxina, que outras mais velhas que usam pouco a musculatura facial.

6. “Tenho uma festa amanhã, vou agendar minha toxina hoje para ir bem linda”.
MITO – O início do processo de suavização das rugas começa 3-4 dias após a aplicação e o resultado final do procedimento é avaliado 14 dias após. Portanto, quando se tem um evento importante, a aplicação deve ser programada com antecedência.

*Obviamente não são recomendados procedimentos estéticos às crianças e adolescentes (salvo algumas excessões). Contudo, a toxina botulínica pode ser usada com finalidade terapêutica em alguns tratamentos. Seu médico é quem sempre deve orientar e indicar tratamentos adequados.

Fotos: Freepik / @kues1